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Raça Simental possibilita ganho de até R$21 a mais por arroba

Por meio do certificado 1953, da JBS, pecuaristas poderão otimizar a produção com o cruzamento da raça e ter acesso a bônus
 
 
A partir do crescente interesse do consumidor por carnes premium, os frigoríficos brasileiros estão ampliando a oferta de produtos desse segmento para grandes redes varejistas, o que antes se restringia a restaurantes e boutiques.
 
Prova disso é o lançamento da marca 1953, da JBS, que vai ampliar a oferta desses produtos no mercado e, ao mesmo tempo, dar oportunidade para que os pecuaristas brasileiros forneçam carne premium.
 
Com o novo protocolo, será possível combinar várias raças e ajustar com precisão o tipo dos animais criados no sistema de manejo e nutrição. Os prêmios pagos aos criadores que aderirem ao protocolo 1953, entregando novilhas e novilhos castrados que tenham no mínimo 50% de sangue de raças taurinas, jovens e bem terminados, podem chegar a até R$ 13 por arroba.
 
A raça Simental, por ser um taurino continental, tem grande capacidade e velocidade de ganho de peso, com precocidade e alto rendimento de carcaça, além de produzir carne macia e saborosa. Essas características colocam a raça como alternativa rentável em programas de qualidade de carne, especialmente para pecuaristas que têm manejo nutricional ajustado.
 
R$21 a mais por arroba
 
 
No protocolo 1953, as novilhas pesadas (acima de 16 e até 24@), com 0, 2 ou 4 dentes recebem o preço pago pela arroba do boi gordo, em média R$8 a mais que a arroba de vaca. Somados ao peso e idade, se o pecuarista alcançar a pontuação para maturidade e acabamento de gordura a bonificação alcançará até R$13 por arroba, totalizando incremento de R$21 por arroba de cada fêmea entregue e aprovada pelo programa.
 
Ao utilizar raças continentais como a Simental em programas de cruzamento, seja para animais meio sangue, seja tricross (por ter uma carcaça maior) os objetivos do pecuarista são exponencialmente aumentados. Mas é importante ressaltar que, ao se aumentar o tamanho da carcaça, aumenta-se a exigência nutricional para se chegar ao nível de acabamento desejado.
 
De acordo com Fábio Dias, diretor de relacionamento da indústria com o pecuarista da JBS, a norma 1953 é benéfica aos pecuaristas. “Estamos estimulando a produção de qualidade alinhada à produtividade nas fazendas. Cada produtor precisa olhar seu sistema de produção e selecionar a raça que melhor se adequa”, pondera.
 
O pecuarista moderno, que tem visão de futuro, busca constantemente melhorar a eficiência e rentabilidade do negócio. É o que afirma Gustavo Silveira, diretor de marketing da Associação Brasileira de Criadores das Raças Simental e Simbrasil. “A pecuária está cada vez mais acuada pela agricultura, por isso é preciso intensificar, fazer gado de ciclo curto, encurtar o tempo de permanência dos animais na fazenda e garantir bonificações sobre o valor da arroba vendida aos frigoríficos”, ressalta.
 
Essa mudança de cultura beneficia todos os elos: o pecuarista é melhor remunerado, o frigorífico, apesar de investir mais, recebe um produto nobre e o comercializa por preço superior. Já o consumidor final tem acesso à carne de melhor qualidade. Quando todos estão satisfeitos, a imagem da pecuária brasileira melhora e o dinamismo acontece.
 
Para início da implantação, a JBS já possui oito unidades produtivas habilitadas a atender os pecuaristas interessados a se engajar ao protocolo 1953. São elas: Vilhena (RO), Marabá (PA), Juara (MT), Pontes e Lacerda (MT), Diamantino (MT), Barra do Garças (MT), Campo Grande (MS) e Iturama (MG).
 
Assessoria de Imprensa
Gustavo Ribeiro - (34) 99172-0996 

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